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TESS - A lógica do fim da bolha

  • Foto do escritor: Alexandre Braun de Vargas
    Alexandre Braun de Vargas
  • 24 de nov.
  • 3 min de leitura

Texto: José de Oliveira Justo [Frontdesk]


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BOLHA


Em 2014, a taxa de juros do banco central do Brasil era de 10%, em 2020 chegou a 2% e aí, o mercado imobiliário foi ao paraíso: o país virou um tapume e a especulação tornou-se uma prática que se aproximava do consumo de alucinógenos.


Só faltou combinar com os russos…


Em 2025, agora, no apagar das luzes do ano, enquanto a bolha se esvazia lentamente, alguns tapumes ainda estão enfeando as cidades e os corretores gritam desesperados, os incorporadores rezam a seus deuses e as construtoras tentam remover a ferrugem das ferramentas.


A bolha imobiliária de 2015 até 2023, parou a produção de bens de consumo no país e transformou a economia em uma “ciranda de tijolos”, que deságua na “ciranda financeira”. A economia se mudou definitivamente dos portos por onde trafegava a produção e se aninhou na avenida onde estão os bancos e os fundos imobiliários.


O agro deixou de comprar máquinas e começou a comprar apartamentos e lojas em Gramado, Balneário Camboriú, Olímpia e nas praias do nordeste.



Empreendedorismo tornou-se o hábito de abrir FINTECH e STARTUP. Fabricar, produzir, criar, experimentar e vender, saiu de moda.


Sumitts e CRIs passaram a ser os eventos mais propagados, os “loucos por dinheiro” ascenderam aos pícaros da glória e se aproximaram do poder.



O turismo patinou como patinava qualquer atividade que exigia transformação. A pandemia de resorts no país, não tinha correspondência com o movimento do turismo e sim, com a especulação imobiliária, quando o importante não era ter hóspedes e sim, ter cotistas. Pelo lado do cotista, o mindset era “ter”, não como usufruto, mas, como “bem”. Com isso, qualquer coisa que não fosse arrancada da natureza ou do chão, seja na superfície, seja nas profundezas, não ganhava interesse dos que deveriam colocar o dinheiro para produzir.



E o dinheiro que não queria juro baixo, produziu milhões de metros em forma de cubos estéticos de gosto duvidoso, ou engraçados. Mudou as paisagens agitadas ou bucólicas, transformou o ato de vender em uma corrida que ganhou programa de televisão e leis municipais que tentavam disciplinar a “feira-livre Imobiliária” em que se transformaram as calçadas dos principais pólos de turismo do país, desde as praias paradisíacas, passando pelas cascatas majestosas até as igrejas centenárias.



FIM DA BOLHA


RAIOU

…No céu da pátria nesse instante



Em 2024 a bolha murchou, o turismo floresceu como nunca na história e o país voltou para as fábricas. A bolsa bateu recordes históricos e parecia que o mundo voltaria à normalidade depois do estouro.


Quem plantava tijolos tem a chance de mudar o foco e começar a produzir industrialmente, investindo em prestação de serviços como turismo, saúde, educação, tecnologia e transformação de bens de consumo.


Investir é diferente de especular

Investir onde?

Em TESS.


O que é TESS?

Os segmentos que já transformaram o presente e transformarão a realidade do futuro:

• Tecnologia

• Entretenimento

• Saúde

• Saber


TENDÊNCIAS

Investir em máquinas (no sentido de transformar conhecimento cientifico em processos tecnológicos) sempre respondeu pela riqueza das nações. Investir em turismo ativo em forma de hotéis, parques, espetáculos e jogos, movem uma indústria de transformação e consumo que faz a economia girar desde a plantação até o tratamento da saúde.



Tecnologia

Não haverá futuro para a humanidade se alguns humanos nao preservarem a transformação do conhecimento em bem comum. Será o fim do homo sapiens se não conseguirmos controlar os programas e “as maquinas de produzir maquinas”.

Saúde

Investir em “administração da longevidade” é cumprir uma das Megatrends 21: cuidados com a saúde, não em forma de hotéis para velhos ou “sênior living” e sim, em atividades que possam proporcionar bem estar e segurança alimentar, gastadores de tempo-livre e atividades de baixo impacto ou contemplativas.


Escolas

Os humanos, pelo menos até que a inteligência armazenada em máquinas os extermine, substituirão a “sede de saber” do passado, pela “necessidade de saber”, para ter a chance de melhorar de padrão e de angariar produtividade. A escola, como negócio, está florescendo. Investir em escolas é investir em SABER.



Então, os próximos investimentos de boa relação com o ecossistema de geração de riqueza, será nessas grifes, além das já tradicionais formas de matar as sedes e as fomes do mundo: mineração, energia e comida, as três atividades que norteiam a vida na terra desde o Homem de Pequim.



Mudar é preciso!



*Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor. Não reflete necessariamente a opinião de EMPRE|ASSESS.

 
 
 

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