A nova lógica do tempo no aprendizado
- Alexandre Braun de Vargas
- 4 de ago. de 2023
- 2 min de leitura
Então adentramos na era da inteligência artificial (IA), regida pelo uso de máquinas tecnológicas que tem por pretensão (ou já uma plena realidade) equacionar e direcionar resultados no campo negocial eliminando tempo, partindo para a exponencialidade como uma lógica a ser alcançada como meta principal.
Em um mundo onde ideias surgem a todo o momento, impactadas pela grande disseminação de informação, convém tratar de direcionamento como elemento fundamental a ser pontuado, se desejamos entender para onde vamos. A raiz da informação é muito importante neste aspecto, pois temos que ter a capacidade necessária de saber como vamos usá-la da melhor forma e também o momento certo para potencializar sua aplicação de forma assertiva.
O que é estabelecer esse posicionamento e o que significa assertividade?
No centro do trabalho que realizamos na área de assessoria de negócios, colocamos a importância do protagonismo, direcionado para o controle em última instância, do gerenciamento de nossas vidas, o que também comumente nomeamos de conjunto da obra. E para tratar dessa questão, precisamos fazer uma ligação ao que está acontecendo a nossa volta, ao nosso meio ambiente, na sua forma mais ampla, que inicia pelo impacto individual (somos egoístas por natureza). A necessidade de um posicionamento partindo de nossos interesses para algo que vamos oferecer para consumidores, dentro de uma lógica onde precisamos acertar o alvo para nos tornarmos necessários e com isso obter resultados em termo de negócios, é algo indissociável, que pode ser referendado tanto pela ótica da necessidade de sobrevivência, quanto pela satisfação pessoal dentro da atividade que escolhemos e nos propomos a agir. Isso dito, passamos ao protagonismo. É fato que precisamos ter ingerência sobre o escopo de nossos negócios, ou seja, proporcionar a nossa própria condição de poder dizer não, se necessário. Isso mesmo, direcionar para onde vamos, significa criar a condição para fazer filtragem na gama gigantesca de informações que recebemos de forma incessante, massiva.
E qual o caminho para estabelecer os critérios necessários para exercer protagonismo?
Não vemos outra possibilidade se não pelo caminho do conhecimento. E aí entra uma questão nevrálgica, a qual proponho reflexão com esse texto: qual o tempo do conhecimento? Tanto a quantidade de material (escrita, imagem e som) quanto as proposições para o uso e direcionamento de recursos provindos dessa massa de informações tem direcionado esforços para o minimalismo, num esforço de demonstrar que podemos (e “devemos”) adquirir conhecimento em menos tempo. Pois bem, fazer o que nos propomos com qualidade é no nosso entender algo que deve prevalecer, pois se torna de fato o nosso diferencial no mercado, aquele algo a mais que destaca o propósito e efetivamente se transforma em resultado.

E resultado precisa ser integral, tem que considerar a nossa vida pessoal e o bem-estar de quem compartilha nossas emoções. Hoje no caminho do conhecimento estão o chat gpt e outras tantas ferramentas de IA , relacionando informação com economia de tempo associado a coleta de dados baseadas em “pergunte a máquina que ela responde”, afinal esse é o caminho?
Muitas perguntas no nosso entender podem ser feitas. Vamos acrescentar uma, que foi a motivação maior para promover essa reflexão acerca de aprendizado e prática: A era dos dados está penetrando profundamente na vida econômica das pessoas? Se sim, qual o nível de preparação elas têm para exercer o seu protagonismo?
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